Dívida Pública Federal total sobe 1,57% em agosto para R$ 5,480 trilhões

A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,57% em termos nominais na passagem de julho para agosto, somando R$ 5,481 trilhões. Considerando os números revisados do Plano Anual de Financiamento (PAF), a DFP está abaixo dos novos limites, que variam entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões no ano.

De acordo com números divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou uma alta de 1,59%, para R$ 5,155 trilhões em agosto. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 243,51 bilhões (US$ 47,34 bilhões), o que representa uma elevação de 1,09% na comparação com os números de julho.

No mês passado, as emissões da DPF corresponderam a R$ 72,03 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 26,51 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 45,53 bilhões. Desse total líquido, R$ 44,78 bilhões referem-se a emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) e R$ 0,74 bilhão de emissão de Dívida Pública Federal Externa.

O percentual vincendo em 12 meses ficou em 25,18% da DPF, contra 22,72% em julho. O prazo médio da dívida fechou agosto em 3,73 anos ante 3,77 anos em julho.

Considerando a metodologia "Average Term to Maturity", que permite melhor comparação do Brasil com outros países, a vida média da DPF passou de 5,05 anos em julho para 4,99 anos no mês passado.

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) afirmou nesta segunda-feira que a reserva de liquidez da dívida pública terminou agosto em R$ 1,227 trilhão, contra R$ 1,159 trilhão em julho.

“Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve um aumento, em termos nominais, de 57,8%”, disse no sumário executivo do Relatório Mensal da Dívida (RMD).

De acordo com o Tesouro, nos próximos 12 meses os vencimentos de títulos estão estimados em R$ 1,364 trilhão.

A respeito de setembro, o Tesouro afirmou que o cenário externo “foi marcado pela maior aversão ao risco”, por causa de preocupações com a variante delta e a velocidade de recuperação global.

“Os mercados passaram por ajustes nos preços, em especial nos EUA, e a crise de crédito envolvendo o grupo Evergrande contribuiu para o pior sentimento no mercado”, disse.

Além disso, o Tesouro “passou a observar” neste mês “retorno gradual na demanda dos investidores por títulos prefixados e indexados à inflação, consistente com um retorno também gradual das emissões desses papéis”. O órgão “seguirá monitorando os mercados e reforça que a atual situação do caixa da dívida, suficiente para 10,5...

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