Dólar cai com exterior; risco fiscal ofusca ata do Copom e juros futuros sobem

O ambiente ameno e favorável a ativos de risco no exterior deixa o dólar em queda ante o real, em linha com o comportamento observado em outros mercados emergentes. No entanto, no mercado de juros, o risco fiscal ainda predomina, com alta nas taxas de longo prazo. Em trechos mais curtos, os juros futuros começaram o dia em queda firme, influenciados pela ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), mas devolveram grande parte do movimento diante da questão fiscal.

Perto de 9h50, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 se mantinha inalterada em 1,88%; a do DI para janeiro de 2022 estava a 2,69%; a do contrato para janeiro de 2023 passava de 3,81% para 3,84%; a do DI para janeiro de 2025 subia de 5,48% para 5,55%; e a do contrato para janeiro de 2027 avançava de 6,44% para 6,52%.

No mesmo horário, o dólar era negociado a R$ 5,4063 no mercado à vista, em queda de 1,06%.

O otimismo observado nos mercados internacionais, com salto das vendas de veículos na China e alta forte nas expectativas econômicas na Alemanha, tem reflexo nos ativos de risco, em especial no dólar, que se desvaloriza de forma generalizada. No horário acima, o índice DXY, que mede o desempenho da divisa americana contra uma cesta de outras seis outras moedas fortes, recuava 0,27%, para 93,33 pontos.

Mesmo com o exterior ameno, o...

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