Dólar comercial fecha estável com foco no mercado externo

Após um pregão volátil, onde o dólar se aproximou dos R$ 5,40 nas máximas e dos R$ 5,20 nas mínimas, a moeda encerrou o dia praticamente estável contra o real, negociada a R$ 5,2720 (+0,01%). Ao longo da sessão, o mercado de câmbio sofreu pressões tanto negativas quanto positivas. De um lado, a surpresa negativa da inflação dos Estados Unidos puxou os ativos de risco globais para baixo. De outro, as notícias de que o Reino Unido pode abandonar seus planos de corte de impostos trouxeram alívio aos mesmos ativos. Na máxima do dia, o dólar foi a R$ 5,3804 e, na mínima, a R$ 5,2297. Destaque do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano voltou a superar as expectativas dos investidores em setembro, subindo 8,2% em 12 meses, de 8,3% da leitura de agosto e de 8,1% de expectativa. O núcleo do índice, mais importante para a política monetária, avançou para 6,6%, ante consenso de 6,5%. Logo após a divulgação, os ativos de risco globais sofreram uma deterioração, com as bolsas e commodities apagando ganhos e o real chegando a desvalorizar mais de 2%. "O real acabou, no primeiro momento, reagindo pior porque nosso mercado consegue ter profundidade e liquidez. O hedge e a alavancagem acabam vindo sempre no ativo mais líquido, que é o caso da nossa moeda [em comparação com pares]", diz Fábio Guarda, sócio e gestor da Galapagos Capital. Próximo do fim da manhã, os mercados reverteram a piora e voltaram a apresentar um desempenho mais positivo, inclusive a divisa brasileira. Durante a tarde o movimento se intensificou e o dólar renovou as mínimas contra o real.Segundo o diretor de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, a melhora no câmbio domésitco e em outros ativos globais se deu por...

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