Dólar comercial volta a operar abaixo da marca de R$ 5

Com as declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, ainda no radar dos agentes do mercado, e diante do forte alívio nos ativos de risco no exterior, os juros futuros operam em queda firme na manhã desta terça-feira. O comportamento positivo externo também dá apoio ao recuo do dólar contra o real a níveis inferiores a R$ 5, na medida em que os participantes do mercado acompanham com atenção notícias sobre a estratégia da China de contenção da covid.

Por volta de 10 horas, o dólar era negociado a R$ 4,9655, em queda de 1,66% no mercado à vista. Enquanto isso, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía de 13,395% para 13,35%; a do DI para janeiro de 2024 cedia de 13,07% para 13,015%; a do contrato para janeiro de 2025 passava de 12,465% para 12,415%; e a do DI para janeiro de 2027 recuava de 12,195% para 12,185%.

Ao participar de evento organizado pelo Goldman Sachs ontem, Serra Fernandes enfatizou que o objetivo atual do BC é a meta de inflação de 2023 e que, a partir de agosto, a meta de 2024 também passará a ser considerada no horizonte relevante da política monetária. Além disso, o apontamento do dirigente de é preferível uma menor volatilidade dos juros sempre que possível, quando a taxa está acima do nível neutro, influenciou os mercados e continua a fazer preço na curva de juros.

“Alguns participantes de mercado interpretaram essa colocação como a possibilidade de o BC manter a taxa Selic em 13,25% após a reunião de junho por um prazo maior”, dizem, em relatório enviado a clientes, os economistas da MCM Consultores...

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