Em mensagem a senadores, Renan diz que vazamentos são “inadministráveis”

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), escreveu uma mensagem aos colegas, na segunda-feira, para tentar desfazer o mal-estar gerado entre os membros do chamado “G7” (grupo formado pela maioria do colegiado) após o vazamento de uma minuta de seu parecer final para a imprensa durante o fim de semana.

O texto do relatório veio a público antes do conhecimento da cúpula da comissão, o que provocou um racha no grupo. Os senadores esperavam poder opinar previamente sobre o texto final, o que acabou não acontecendo. Diante do quadro, Renan enviou uma mensagem ao grupo da CPI no WhatsApp no qual explicou que os vazamentos são “inadministráveis”.

O desagravo foi respondido apenas por alguns senadores, como Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que tem proposto que o “G7” deixe os desentendimentos de lado e siga em frente. Outros senadores, como Humberto Costa (PT-PE), defendem que Renan faça ajustes no relatório final antes da votação do documento, marcada para semana que vem.

O relator da CPI voltou a negar nesta terça-feira que tenha vazado o relatório. “Se eu quisesse ter vazado [o parecer], eu vazaria. É uma proposta minha”, disse Renan.

A afirmação foi feita depois de o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), acusá-lo de vazar partes do texto para a imprensa com a intenção de ficar bem com a opinião pública e depois jogar sobre os demais integrantes da comissão o ônus de possíveis mudanças que poupem o governo Jair Bolsonaro.

No início da sessão da CPI desta terça-feira, Aziz disse que “ninguém da CPI pode pensar que é melhor do que os outros”.

“Quero deixar claro que o...

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