Engie defende revisão de garantias físicas da Eletrobras no processo de capitalização

O diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, defendeu nesta sexta-feira (10) a revisão dos critérios utilizados no cálculo da garantia física das usinas da Eletrobras, dentro do processo de capitalização da estatal elétrica.

Segundo o executivo, os números definidos para a Eletrobras estão superestimados, o que pode criar uma “situação injusta para os demais agentes”. O setor está em interlocução com o Ministério de Minas e Energia.

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Sattamini disse que a posição do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu a análise do processo que trata da primeira fase da desestatização da Eletrobras, “dá tranquilidade” de que o assunto será considerado pelo governo.

O executivo faz referência ao fato de as usinas da estatal comporem o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) – mecanismo de rateio do custo para a compra de energia mais cara no mercado de curto prazo para compensar a queda na geração hidrelétrica.

A garantia física determina a quantidade de energia que uma usina consegue suprir dado um critério de suprimento definido. Ela é utilizada para definir a quantidade máxima de energia que um equipamento pode comercializar e, no caso das hidrelétricas, define sua cota de participação no MRE.

O diretor de regulação e mercado da Engie Brasil Energia, Marcos Keller, afirmou que o cálculo da garantia física das usinas da Eletrobras não levou em consideração os dados de 2020, que refletem por sua vez, em parte, o atual período crítico da...

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