Entenda se a bandeira tarifária precisará ser acionada após reajuste da Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou na terça-feira (21) o valor das bandeiras tarifárias em até 63,7%. A avaliação de especialistas, no entanto, é de que dificilmente será necessária adoção dessa medida neste ano, uma vez que o nível dos reservatórios em todo o Brasil é razoável.

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De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a capacidade dos reservatórios do subsistema Sudeste e Centro-Oeste era de 66,16% até terça-feira. As demais regiões contam todas com volume útil acima dos 90%.

Desde junho, o país voltou a operar sobre a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional por energia consumida. Caso se passe à bandeira tarifária amarela, o custo adicional a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido passou de R$ 1,874 para R$ 2,989, um aumento de 59,5%. No caso da bandeira vermelha patamar 1, a cobrança passará de R$ 3,971 para R$ 6,50 (aumento de 63,7%). E a bandeira vermelha patamar 2, aplicada em condições muito desfavoráveis, irá R$ 9,492 para R$ 9,795 (reajuste de 3,2%).

O reajuste entra em vigor em 1º de julho e é válido até meados de 2023. Os valores aprovados foram superiores aos propostos em audiência pública realizada entre 14 de abril e 4 de maio (R$ 2,927 a amarela; R$ 6,237 a vermelha patamar 1, e R$ 9,330 a vermelha patamar 2).

Para o ex-diretor da Aneel Edvaldo Santana, o reajuste diz respeito mais a uma atualização das tarifas, que estavam defasadas. "O nível dos reservatórios está bastante razoável. Então até novembro desse ano, que é quando a hidrologia ano que vem começa a ser definida, acredito que não há esse...

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