Entidades estudam ir ao STF contra recomendação de Aras que restringe procuradores

Entidades que representam integrantes do Ministério Público estudam entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que restringiu a atuação dos procuradores em meio à pandemia do novo coronavírus.

O texto foi editado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, no dia 19. Nesta terça-feira, o plenário do CNMP discutiu um pedido feito por associações para suspender a medida, mas a decisão foi pela manutenção do texto.

Um dos autores da recomendação, o corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis, se comprometeu em realizar alterações no texto para aperfeiçoá-lo, especialmente nos trechos que geraram mais críticas.

Um deles, o artigo dois do texto, recomenda que, no ato de fiscalizar a execução de políticas públicas, deve ser “respeitada a autonomia administrativa do gestor e observado o limite de análise objetiva de sua legalidade formal e material”.

A norma diz ainda que os integrantes do Ministério Público não devem adotar medidas judiciais sobre temas onde não houver “consenso científico”. “Diante da falta de consenso científico em questão fundamental à efetivação de política pública, é atribuição legítima do gestor a escolha de uma dentre as posições díspares e/ou antagônicas, não cabendo ao Ministério Público a adoção de...

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