FGV: Com agravamento da pandemia, mercado de trabalho vive 'situação delicada'

O mercado de trabalho vive um momento "delicado" no começo de 2021, com agravamento da pandemia e fim de auxílio emergencial, em dezembro de 2020. A observação partiu do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Rodolpho Tobler ao comentar dois indicadores de emprego anunciados hoje pela fundação.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 2,2 pontos entre dezembro e janeiro, para 83,5, pior queda desde abril de 2020 (-42,9) e que conduziu o índice ao menor patamar desde agosto do ano passado (74,7). O Indice Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 3,8 pontos, para 98,8, a queda mais forte desde janeiro de 2019. Longe de representar melhora, o recuo no ICD - o primeiro em cinco meses -, na prática, evidencia volatilidade no indicador, afirmou Tobler. "Tanto empresários quanto consumidores parecem cautelosos com mercado de trabalho agora em 2021", afirmou ele.

Ao detalhar o cenário do emprego no começo do ano, o técnico citou o aumento do número de casos de covid-19 no país, em ritmo mais ágil do que a cadência de vacinação contra a doença. "Há sinais de que o mercado de trabalho começa em ritmo mais fraco nesse ano de 2021", afirmou ele.

Para o especialista, o mercado de trabalho perdeu ritmo de recuperação devido ao grande número de incertezas em relação ao primeiro trimestre de...

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