G7 vai focar em vacinas, mudanças climáticas e influência chinesa

A tradicional “foto de família” inaugurou oficialmente na manhã da sexta-feira uma das mais importantes reuniões de cúpula do Grupo dos Sete (G7) desde a instituição do foro, em 1975. O encontro na Cornualha, no Reino Unido, é o primeiro que congrega os líderes presencialmente desde a declaração da pandemia de covid-19. Ele marca ainda a estreia do presidente americano, Joe Biden, em reuniões diretas e presenciais com outros líderes mundiais.

Os fundadores do grupo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - devem tratar principalmente de medidas para confrontar a maior crise sanitária mundial em um século e seus efeitos sociais e econômicos. Mas também abordarão temas como a formas de combater as mudanças climáticas e questões diplomaticamente delicadas, principalmente relacionadas à ascensão da influência da China.

E é com base nessa percepção de importância que o anfitrião, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, abriu a cúpula com um discurso exortando os parceiros a “evitar erros cometidos em encontros passados” - numa referência não só à pandemia, mas também à pouca efetividade das decisões tomadas conjuntamente em nível internacional.

Uma das decisões mais importantes da cúpula deve ser o acordo para a compra de 1 bilhão de doses de vacina contra a covid-19 para doação a países pobres - um compromisso que, segundo fontes, constará do documento final do encontro. Essa quantidade de imunizantes, a ser distribuída até o fim de 2022, seria suficiente para a cobertura vacinal de 80% da população das nações...

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