Ibovespa opera em queda refletindo preocupações do exterior

O Ibovespa abriu a sessão de sexta-feira com viés mais claro de queda, com investidores digerindo as decisões de política monetária dos principais bancos centrais do mundo e, ao mesmo tempo, temendo o avanço da variante ômicron do novo coronavírus.

Às 10h50, o Ibovespa perdia 0,75%, aos 107.512 pontos, num pregão que promete ser mais volátil por conta do vencimento de opções de ações. Analistas gráficos do Itaú BBA afirmam que o momento continua sendo de observar se o índice vai ou não iniciar uma tendência de alta. Para isso, será preciso apresentar um movimento de elevação com mais força e fechar acima de 109.400 pontos. "Do lado da baixa, encontrará suportes em 105.700 e 104.000 pontos."

Entre os menos de dez papéis que operavam no campo positivo, o destaque ficava por conta de BRF ON, que ganhava 5,25%, após disparar mais de 11%. A companhia pode levantar mais de R$ 6 bilhões com um follow-on, solucionando a estrutura de capital que tanto incomoda os investidores e analistas - e trava o valor da companhia apesar da reconhecida melhora da gestão operacional da dona da Sadia, ainda que isso venha com o custo de uma diluição. Mas o movimento não é unanimidade.

"Desde 2018, a BRF está em uma situação complicada no que diz respeito à alavancagem. Isso se deve principalmente a um processo mal sucedido de internacionalização...

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