IGP-10 sinaliza IGPs com deflação mais fraca em julho, diz FGV

Os Indices Gerais de Preços (IGPs) devem finalizar julho ainda em deflação, mas com taxas negativas mais fracas do que o observado em meses imediatamente anteriores. A possibilidade foi aventada por Matheus Peçanha, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), ao comentar o recuo de 1,10% no Indice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de julho, anunciado hoje pela FGV. Foi quarta queda consecutiva do indicador. Mas, em junho, o índice caía de forma mais intensa, com recuo de 2,20%.Um movimento, no atacado, de queda mais fraca e até mesmo alta de preços, em commodities de peso na formação do IGPs; bem como gasolina mais cara no varejo, levou à taxa negativa mais fraca no indicador veiculado hoje, informou ele. Como esses mesmos fatores devem continuar a influenciar os IGPs do mês, o técnico não descartou que o IGP-M e o IGP-DI também mostrem quedas menos intensas, em seus resultados completos de julho.Peçanha detalhou que, no caso do IGP-10, a variação de preços no atacado, que representa 60% do indicador, diminuiu ritmo de queda, entre junho e julho. O Indice de Preços ao Produtor Amplo -10 (IPA-10), que representa o setor, passou de -3,14% para -1,54%, no período. "O minério de ferro, que é um dos produtos de maior peso no cálculo do IPA-10, voltou a subir e passou de -8,04% para 3,19% de junho para julho", afirmou ele. Somente o minério representa quase 6% do total do IPA, acrescentou, e respondeu por um acréscimo positivo de 0,20 ponto percentual no IPA do mês.O especialista comentou que os preços de commodities tem mostrado volatilidade, nas últimas semanas, no mercado internacional. E o minério não foi o único a mostrar mudança em perfil de variação de preço, acrescentou ele...

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