IGP-M de novembro vai depender de trajetória de preço de minério, diz FGV

O resultado final do Indice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro vai depender do comportamento de preço do minério de ferro, que atualmente opera com muita volatilidade. A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) e responsável pelo indicador, André Braz. Ele fez a observação ao comentar a prévia do IGP-M de novembro, anunciada nesta quarta-feira pela fundação, e que subiu 1,57%.

Aumentos em combustíveis realizados pela Petrobras e minério de ferro mais caro no atacado levaram à mudança de trajetória do indicador, informou o técnico. No entanto, como o minério de ferro é o item de maior peso na formação da inflação atacadista, caso o preço desse produto caia novamente, é possível que o IGP-M volte a ceder até o fim do mês, explicou.“Não acho que o IGP-M [fechado de novembro] vá terminar em torno de 1,5%” afirmou ele.

Ao detalhar o comportamento da primeira prévia do IGP-M, Braz comentou que esta foi influenciada pela trajetória do Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), 60% do total do IGP-M e que representa a inflação atacadista. O IPA saiu de queda de 1,52% para alta de 1,93% entre a primeira prévia de outubro e igual prévia em novembro, pressionado por aumentos em preços de minério de ferro (9%); óleo diesel (7,27%) e gasolina automotiva (8,03%). Enquanto os dois últimos são afetados por reajustes feitos pela Petrobras, influenciados por cotação de petróleo no mercado internacional, o minério é afetado por mudanças na demanda da China, maior comprador global do produto.

No caso do minério, o técnico chama atenção para o fato de que, na primeira prévia de IGP-M de outubro, esse produto...

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