Indicador antecedente de emprego sobe em agosto ao maior nível desde março

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 8,8 pontos em agosto, para 74,7, o maior valor desde março deste ano (82,6 pontos), mês no qual a economia brasileira sofreu os primeiros impactos da pandemia. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 10,7 pontos, para 65,8.

“O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador, sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas 2/3 do que foi perdido na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação, que pode ser mais lenta diante do alto nível de incerteza e da proximidade do término dos programas do governo”, diz Rodolpho Tobler, economista da FGV, em comentário no relatório.

Ao mesmo tempo, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,8 ponto em agosto, para 96,4. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 1,1 ponto, para 97,0.

“O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso...

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