Inflação por IGPs deve manter taxas baixas devido à pandemia

A inflação apurada pelos Indices Gerais de Preços (IGPs) deve mostrar este ano taxas baixas, resultado da demanda fraca provocada pela pandemia de covid-19 - mas nem sempre negativas. Isso porque o indicador é muito suscetível ao impacto cambial, e pode sofrer influência de altas do dólar, afirmou André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O técnico fez a observação ao comentar a evolução do Indice Geral de Preços -10 (IGP-10) de maio, que subiu apenas 0,07% ante alta de 1,13% em abril. Ele comentou que a taxa ficou positiva por pressão de preços das commodities, sensíveis ao dólar.

A influência das commodities mais caras é perceptível na evolução do Indice de Preços ao Produtor Amplo 10 (IPA-10), que representa 60% do indicador e passou de 1,52% para 0,25% entre abril e maio. Braz explicou que, embora o setor atacadista tenha captado várias quedas de preço importantes - como de combustíveis, por exemplo -, o indicador também foi afetado em maio por minério de ferro (7,97%) e soja em grão (5,67%), respectivamente os itens de maior peso, nos setores industrial e agropecuário, na formação do IPA.

O mesmo não ocorreu no varejo...

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