IPCA aumenta 0,95% em novembro e vai a 10,74% em 12 meses

A inflação oficial brasileira, medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,95% em novembro, após alta de 1,25% em outubro. É o maior resultado para o mês desde 2015, quando foi 1,01%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior impacto individual no índice veio da gasolina, com alta de 7,38% e influência de 0,46 ponto percentual na taxa de 0,95%.

Já o resultado acumulado em 12 meses atingiu a marca de dois dígitos pelo terceiro mês seguido, com variação de 10,74%. É a maior taxa em 12 meses desde novembro de 2003 (11,02%). Em novembro de 2020, o IPCA teve inflação de 0,89%.

A taxa de novembro de 2021 ficou abaixo da mediana das projeções de 37 instituições financeiras e consultorias, ouvidas pelo Valor Data, de uma expansão de 1,10%. O resultado ficou próximo ao piso das projeções, que iam de 0,89% e 1,16%.

Pelo indicador acumulado em 12 meses, o IPCA ficou em 10,74% em novembro, ante 10,67% acumulados até outubro. O resultado ficou acima do centro da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central (BC) de 3,75% para 2021- sendo que a meta tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Para o resultado acumulado em 12 meses, a mediana das estimativas do Valor Data era de 10,90%, com projeções entre 10,40% e 10,97% de aumento.

Das nove classes de despesas usadas para cálculo do IPCA, transportes saíram de alta de 2,62% para 3,35% entre outubro e novembro. No mesmo período, alimentação e bebidas passaram de elevação de 1,17% para queda de 0,04%. Também houve mudança de direção em Saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para -0,57%). Artigos de residência foram de avanço de 1,27% para 1,03%. Com altas...

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