Juros caem de olho em reformas, IPCA-15 e Treasuries; dólar recua com exterior

Os juros futuros dos Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda nesta quarta-feira, com os mais curtos repercutindo o IPCA-15, a chamada prévia da inflação, relativo a fevereiro abaixo das estimativas de analistas. As taxas médias e longas também têm baixa, ponderando o gesto do governo federal em relação à agenda de reformas ontem com a entrega da MP da Eletrobras e o avanço dos rendimentos dos Treasuries.

Com isso, por volta das 10h15, as taxas do DI para janeiro de 2022 caíam de 3,47% no ajuste anterior para 3,44%; as do DI para janeiro de 2023 recuavam de 5,19% para 5,165%; as do DI para janeiro de 2025 tinham baixa de 6,81% para 6,80% e as do DI para janeiro de 2027 cediam de 7,50% para 7,48%. No exterior, os yields dos Treasuries de dez anos seguem em alta, operando a 1,377%, máxima intradiária.

O IPCA-15 subiu 0,48% em fevereiro, desaceleração em relação a 0,78% de janeiro. A mediana das projeções apontava para avanço de 0,50%. Além disso, o Indice de Difusão, que mede a intensidade de disseminação de alta dos preços, caiu de 73,8% em janeiro para 62,4% em fevereiro, segundo cálculos do Valor Data, mostrando que a inflação se espalhou menos por produtos e serviços que compõem o IPCA-15.

O mercado também fica atento aos sinais vindos do campo político. Na noite de terça-feira, o presidente Jair...

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