Juros curtos caem de olho no exterior e com veto a reajuste de servidores

A elevação da tensão entre integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e o entorno do presidente Jair Bolsonaro se manteve em segundo plano nesta quinta-feira, abrindo espaço para um novo pregão de leve baixa das taxas. O ambiente ligeiramente mais positivo em Nova York e, internamente, o fim da novela envolvendo o projeto de ajuda aos Estados, que foi sancionado com o veto ao reajuste dos servidores, permitiu algum alívio nos vértices curtos.

No fim da sessão regular, o contrato do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 recuava a 2,365%, de 2,39% no ajuste anterior; o contrato para janeiro de 2022 cedia de 3,22% para 3,19%; o DI janeiro/2023 recuava de 4,29% para 4,25%; o contrato para janeiro de 2025 tinha alta marginal de 5,98% para 5,99%; e o DI janeiro/2027 passava de 6,93% para 6,94%.

“Ainda que o veto [ao reajuste dos servidores] fosse esperado, ele ainda não estava totalmente precificado, já que a posição do próprio presidente era dúbia e algumas notícias sugeriam que [o ministro da Economia, Paulo] Guedes poderia deixar o governo caso o veto caísse”, diz Vanei Nagem, gestor de câmbio e juros da Terra Investimentos.

Lá fora, onde investidores passaram o dia equilibrando o aumento do atrito entre Washington e China, de um lado, e o plano de estímulo de 750 bilhões de dólares revelado pela União Europeia, as bolsas em Wall Street aceleraram os ganhos no início da tarde, reagindo, entre outros fatores, a um acordo da farmacêutica Moderna para garantir maior quantidade de suprimentos usados na vacina contra a Covid-19 que tem desenvolvido. Esses...

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