Juros disparam e dólar sobe forte com riscos locais em foco

Os juros futuros dos Depósitos Interfinanceiros (DI) disparam e o dólar tem forte alta nesta segunda-feira, repercutindo a piora da percepção de risco do cenário doméstico. Os agentes financeiros reagem com estresse aos temores de que a indicação de troca no comando da Petrobras possa se estender a intervenções do governo em outros setores da economia ou mesmo represente uma guinada da política econômica do governo. O exterior negativo a ativos de risco, com a alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano pesando nas bolsas e o dólar subindo em relação a emergentes, também contribui com a piora adicional no âmbito financeiro local.

No mercado de juros, as altas chegam a 25 pontos-base nos juros longos. Por volta das 9h40, as taxas do DI para janeiro de 2022 subiam de 3,44% no ajuste anterior para 3,55%; as do DI para janeiro de 2023 avançavam de 5,14% para 5,34%; as do DI para janeiro de 2025 tinham alta de 6,72% para 6,95% e as do DI para janeiro de 2027 passavam de 7,37% para 7,62%.

“A possível escalada do dólar em decorrência da elevação de incertezas e a chance de represamento de preços de setores da economia deverão ser interpretadas como importante aumento dos desafios para o Copom controlar a inflação futura”...

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