Juros futuros fecham em baixa com investidores de olho nas ações de BCs

Possibilidade de um corte adicional da Selic ganha cada vez mais força Os juros futuros encerraram o pregão regular desta quarta-feira (4) em queda, com os investidores ainda atentos ao comunicado recente do Banco Central, que abriu as portas para as projeções de uma Selic em níveis ainda mais baixos, e aos movimentos dos bancos centrais de todo o mundo, que buscam conter os efeitos negativos do coronavírus.

As taxas, porém, devolveram grande parte do recuo observado no início do dia, principalmente nos trechos intermediários da curva a termo, diante da pressão exercida pelo câmbio, com a disparada do dólar para inéditos R$ 4,58.No fim da sessão regular de hoje, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 cedeu de 3,85%, no ajuste anterior, para 3,765%; a do DI para janeiro de 2022 recuou de 4,25% para 4,22%; a do contrato para janeiro de 2023 foi de 4,87% para 4,82%; e a do DI para janeiro de 2025 caiu de 5,84% para 5,79%.

"O BC destacou que monitorará atentamente os efeitos do surto sobre a trajetória de inflação nas próximas duas semanas, até a reunião do Copom de 18 de março. Em nossa avaliação, tal comunicado apresenta a disposição do comitê de reiniciar o ciclo de afrouxamento monetário interrompido recentemente", diz o economista-chefe do banco Fibra, Cristiano Oliveira. Para ele, novos cortes na Selic devem ser efetuados nas próximas três reuniões do Copom e a taxa básica de juros deve encerrar o ano em 3,25%.

No Citi, os economistas Leonardo Porto e Paulo Lopes escreveram, em relatório enviado a clientes, que um...

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