Juros futuros fecham estáveis após estresse com títulos americanos

Os juros futuros voltaram a ser atingidos pelo estresse no exterior, diante de uma nova rodada de disparada dos rendimentos dos Treasuries. Ao longo da tarde, porém, as taxas futuras se afastaram das máximas do dia ao longo de toda a estrutura a termo da curva, na medida em que, diante da piora na precificação dos juros locais, participantes do mercado encontraram espaço para aumentar posições aplicadas, o que levou as taxas a ficarem praticamente inalteradas na sessão.No fim dos negócios desta segunda-feira na B3, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 passou de 9,98% no ajuste anterior para 9,97%; a do DI para janeiro de 2026 avançou de 9,70% para 9,71%; a do contrato para janeiro de 2027 subiu de 9,86% para 9,87%; e a do DI para janeiro de 2029 oscilou de 10,30% para 10,305%.Os sinais emitidos nos EUA para os mercados foram todos unicamente no sentido de juros altos por mais tempo, o que se refletiu em uma disparada das taxas dos Treasuries. Após uma demonstração de força do mercado de trabalho na sexta-feira, declarações mais conservadoras do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, se somaram ao fôlego renovado demonstrado pela atividade do setor de serviços, de acordo com dados do ISM. Além disso, a indicação do presidente da distrital de Minneapolis do Fed, Neel Kashkari, de um possível aumento do juro de equilíbrio nos EUA adicionou preocupação aos mercados e provocou forte estresse na curva de rendimentos dos Treasuries.Se, no exterior, as taxas dos títulos americanos disparavam, com alta de mais de 15 pontos-base em alguns vértices, por aqui esse movimento foi mais contido. No pico do estresse, alguns contratos de juros de curto prazo voltaram a operar com taxas acima de 10%, o que levou a Selic...

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