Juros futuros recuam com alívio global; investidores avaliam ata e IPCA-15

Os juros futuros iniciaram o pregão desta terça-feira em queda ao longo de toda a estrutura a termo da curva, refletindo a melhora no ambiente global após dois dias de estresse elevado nos mercados de renda fixa ao redor do mundo. No ambiente doméstico, por outro lado, os agentes financeiros avaliam o conteúdo da ata da última reunião de política monetária do Banco Central (BC) e os números do IPCA-15, que vieram abaixo do esperado pelos investidores.Perto das 9h30, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 passava de 12,95% para 12,755%; a do DI para janeiro de 2025 recuava de 11,825% para 11,535%; a do DI para janeiro de 2026 caía de 11,69% do ajuste anterior para 11,395%; e a do DI para janeiro de 2027 cedia de 11,69% para 11,40%.Os últimos dias foram marcados por um movimento de forte aversão a ativos de risco nos mercados globais, diante dos receios com o processo de aperto monetário em economias desenvolvidas e do contágio do movimento negativo de ativos do Reino Unido nos demais ativos financeiros.Pressionada pela dinâmica externa, a curva de juros local registrou forte movimento de alta nos dois últimos pregões. Hoje, por outro lado, o alívio observado no exterior contribui para a melhora no ambiente local.No mesmo horário citado acima, o rendimento da T-note de 2 anos recuava a 2,246%, de 4,303%, enquanto o juro do título de 10 anos do Tesouro americano caía para 3,815%, de 3,919% do fechamento da véspera. No Reino Unido, que tem sido uma fonte de estresse para os ativos financeiros globais, o juro do gilt de 2 anos caía a 4,289%, de 4,527%, enquanto o yield do gilt de 10 anos recuava a 4,159%, de 4,282%.No ambiente doméstico, a ata da última reunião de política monetária do Banco Central apontou que a maioria dos membros do Copom votou pela manutenção dos juros básicos em 13,75% ao ano por defenderem "cautela e a necessidade de avaliação, ao longo do tempo, dos impactos acumulados" da alta de juros feita desde o ano passado. Já os dois membros que votaram por subir os juros em 0,25 ponto percentual defenderam que o movimento "reforçaria a postura de vigilância e refletiria a observação da atividade mais forte do...

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