Juros futuros têm forte alta com IPCA-15 e dólar opera na casa de R$ 5,57

Os juros futuros abriram o pregão desta terça-feira em disparada, subindo cerca de 40 pontos-base (0,4 ponto percentual) no trecho mais curto da curva a termo, após o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, seguir exibindo núcleos (medida que desconsidera itens voláteis e capta a tendência dos preços) pressionados e altas de preços bem disseminadas.

Pouco depois das 10 horas, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 subia de 8,35% no ajuste anterior para 8,478% e a do DI para janeiro de 2023 saltava de 11,15% para 11,495%. Em vencimentos mais longos, o juro do DI para janeiro de 2025 disparava de 11,65% para 11,88% e o do DI para janeiro de 2027 passava de 11,80% para 11,96%.

No câmbio, o dólar comercial oscilou perto da estabilidade logo após a abertura. Pouco depois das 10 horas, porém, o dólar comercial ganhava 0,29%, para R$ 5,5725.

O IPCA-15 avançou 1,2% em outubro na comparação mensal, acima da mediana de 28 projeções de instituições financeiras e consultorias colhidas pelo Valor Data, de 0,98%. Foi a maior alta para outubro desde 1995 (1,34%). Na base anual, o indicador alcançou 10,34%.

A média dos cinco núcleos (medidas que desprezam itens voláteis, mais suscetíveis a choques de ofertas, como alimentos e energia) do IPCA-15 monitorados pelo Banco Central subiu a 0,81%, no maior nível desde fevereiro de 2016, quando era de 0,99%. Além disso, a taxa de inflação subjacente de...

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