Juros médios e longos têm alta firme com temor fiscal; dólar avança

O dólar se ajusta em leve ganhos, mas os juros futuros de médio e longo prazos dos Depósitos Interfinanceiros (DI) têm alta firme no início da sessão desta sexta-feira antes do feriado de Carnaval — os curtos operam com pequena alteração, após o Banco Central retirar urgência de alta de juro em março. O cenário é de cautela na busca por risco, verificada na queda das bolsas no exterior, enquanto a incerteza fiscal permanece no foco dos agentes financeiros no âmbito local.

Na noite de ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que a solução para a ajuda é a inclusão da PEC de Guerra na PEC do Pacto Federativo. O ministro também disse que o auxílio pode durar até 4 meses, em linha com o que o presidente Jair Bolsonaro aventou à tarde, mas citou a necessidade de contrapartidas.

Com o temor fiscal no radar, por volta das 9h45, as taxas do DI para janeiro de 2022 passavam de 3,34% no ajuste anterior para 3,335%; as do DI para janeiro de 2023 subiam de 4,88% para 4,92%; as do DI para janeiro de 2025 variavam de 6,43% para 6,51%, e as do DI para janeiro de 2027 tinham alta de 7,12% para 7,22%.

O IGP-10 mostrou alta de 2,97% em fevereiro, acumulando avanço de 28,17% nos últimos 12 meses. O IBC-Br subiu 0,64% em dezembro na base...

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