Lucro líquido da Telefônica Brasil cai 14% no 1º trimestre, para R$ 1,15 bi

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, obteve lucro líquido de R$ 1,15 bilhão no primeiro trimestre de 2020, uma queda de 14,1% na comparação anual. A maior operadora de telecomunicações do país justificou que a última linha do balanço foi influenciada pelo aumento das despesas com impostos e gastos com depreciação, parcialmente compensado pelo controle de custos e avanço na geração de caixa.

De janeiro a março, a receita operacional líquida da multinacional espanhola caiu 1,4% em base anual, somando R$ 10,82 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) no trimestre foi de R$ 4,5 bilhões, aumento de 3,4%. A margem Ebitda atingiu 41,6%, alta de 1,9 ponto percentual ante igual período de 2019.

A Telefônica Brasil informou que o Ebitda recorrente, que exclui a venda de torres e rooftops por R$ 75,7 milhões no período, foi 1,6% maior, em R$ 4,43 bilhões. A margem Ebitda recorrente da companhia cresceu 1,2 ponto percentual, ficando em 40,9%. Os custos operacionais caíram 4,5% nos três primeiros meses deste ano, a R$ 6,31 bilhões. Excluindo a venda de torres, o indicador de despesas teve queda ligeiramente menor, de 3,3%, para R$ 6,39 bilhões. Neste caso, houve influência positiva da digitalização das operações e automação, além da redução de custos na venda de aparelhos.

A Telefônica Brasil desembolsou R$ 1,64 bilhão em investimentos no primeiro trimestre de 2020. A cifra, que representa uma queda de 2,8% em base anual, reflete a adoção da nova norma contábil IFRS 16, que mudou o tratamento sobre os contratos de arrendamentos.

Segundo a operadora de telecomunicações, o montante representou 15,2% da receita operacional líquida do período.

Nos três primeiros meses deste ano, o maior investimento foi em redes, de R$ 1,38 bilhão, um recuo de 8,6% na variação anual. A maior parte foi destinada à expansão do footprint e adoção de fibra ótica até a casa do cliente (FFT, na sigla em inglês) e IPTV, que é a TV por fibra ótica, além da manutenção da rede para suportar o crescimento na demanda por dados. Os recursos destinados a tecnologia e serviço da informação receberam montante de R$ 201 milhões, alta de 21,8%. O valor para produtos, serviços, canais, administrativo e outros itens atingiu R$ 63 milhões, avanço de 3,7 vezes ante os R$ 17 milhões de um ano antes.

A base total de assinantes da Telefônica Brasil no primeiro trimestre de 2020 registrou queda de 2%, atingindo 93,08 milhões de usuários...

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