Manhã no mercado: China pesa e semana começa com aversão a risco

A surpresa negativa com indicadores de atividade na China voltou a trazer à tona as preocupações de que a economia global deve passar por um período de enfraquecimento, com apoio limitado da segunda maior potência econômica do mundo. Nem mesmo o anúncio de estímulos monetários por parte do banco central chinês (PBoC) foi bem recebido pelos mercados, que responderam às novas medidas vendendo ativos ligados a crescimento e buscando proteção no dólar.

A produção industrial, as vendas no varejo e o investimento em ativos fixos da China cresceram menos do que o esperado pelos economistas e a autoridade monetária do país anunciou uma rodada de flexibilização para fazer frente à desaceleração da economia. O PBoC informou que baixou as taxas de juros tanto da linha de crédito de médio prazo (MLF) de um ano e também dos acordos de recompra reversa (repo) de sete dias, ambos em dez pontos-base, ao mesmo tempo em que injetou liquidez por meio dos dois instrumentos.

A MLF de um ano foi reduzida para 2,75% e o repo, para 2,0%, disse o PBoC. O banco central também injetou no sistema financeiro 400 bilhões de yuans (US$ 59,3 bilhões) por meio da MLF de um ano e 2,5 bilhões de yuans por meio de recompras reversas.

Mesmo assim, a semana tem início com um comportamento de aversão a ativos de risco nos mercados globais. O dólar se fortalece ante divisas principais e, especialmente, ante moedas de países ligados a commodities, o que pode ser um vento contrário ao real nesta segunda-feira.

Há pouco, o índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de moedas principais, operava em alta de 0,53%, negociado aos 106,201 pontos. O euro caía 0,49% ante o dólar, aos US$ 1,0203...

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