Mercado já vê crise cambial no Chile com derrocada do peso

A queda do peso chileno está atingindo proporções de crise cambial, prejudicando a reputação de um país que antes era considerada um mercado emergente exemplar.

O peso perdeu mais de um quinto de seu valor desde o início de junho, atingindo repetidas baixas recordes, com uma moeda americana forte, preços do cobre em queda e preocupações com uma nova Constituição. A moeda se desvalorizou 4% na quinta-feira, um dia depois que o banco central elevou as taxas de juros para o maior nível desde 1998.

A autoridade monetária vinha se mantendo à margem dos acontecimentos até quinta-feira. Por duas vezes nesta semana, o banco central disse que a queda do peso não está sacudindo outros mercados e que a liquidez continua suficiente, indicando que não tinha planos de intervir.

Na noite de quinta, o BC chileno anunciou uma intervenção cambial de US$ 25 bilhões, acrescentando que ela durará de 18 de julho a 30 de setembro.

Os formuladores de política monetária do país começaram a elevar juros mais cedo do que na maioria das outras nações e a taxa básica subiu em 9,25 pontos percentuais em um ano. Na quarta-feira, eles elevaram o custo do dinheiro em 0,75 ponto percentual e alertaram que há novos aumentos por vir, descartando comentários sobre a desaceleração do ritmo de aperto...

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