Minério de ferro impulsiona IGP-M, mas não impede taxa anual em torno de 5,5%, diz FGV Ibre

O fim da deflação do minério de ferro no atacado (-13,55% para 7,20%) impulsionou a primeira prévia do Indice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que passou de -0,60% para 0,35% de novembro a dezembro. A afirmação partiu de André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) responsável pelo indicador.O técnico comentou que a alta foi a primeira desde julho de 2022 (0,28%) e a maior taxa para o índice desde junho desse ano (0,39%). Na prática, explicou ele, o minério de ferro mais caro impulsionou a inflação atacadista, que representa 60% do total do indicador, usado para cálculo de reajuste de aluguel.Leia mais:IPCA sobe 0,41% em novembro e 5,90% em 12 mesesIGP-DI tem quinta queda mensal seguida e está perto de marca inéditaIGP-DI deve encerrar 2022 em 5,5% e dezembro pode registrar 6ª deflação seguida, diz FGVNo entanto, faz uma ressalva: o aumento não deve impedir que o índice encerre esse ano em torno de 5,5%, bem abaixo do observado em 2021 (17,78%).Ao detalhar o comportamento da primeira prévia do IGP-M, o técnico informou que, no atacado, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de -0,91% para 0,32% da primeira prévia de novembro para igual prévia em dezembro. Além do minério mais caro, também contribuíram para a alta do IPA aumentos de outras commodities relevantes na inflação, como cana-de-açúcar (2,04%); e carne bovina (1,90%). Braz comentou que esses preços passam por ajustes, no momento, após sofrerem quedas sucessivas, devido ao atual momento de desaceleração da economia mundial - que diminui comércio internacional e, por consequência, demanda por commodities.No entanto, ao ser questionado se a primeira prévia do IGP-M sinaliza indicador completo de novo com taxa positiva - o índice mostra...

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