Ministro do Turismo critica fechamento das atividades em Búzios

O novo ministro do Turismo, Gilson Machado, criticou nesta quinta-feira (17) a decisão judicial que determinou o fechamento das atividades e a expulsão de turistas da cidade de Búzios (RJ) e pediu a governadores que não promovam um segundo "lockdown" em seus Estados.

Machado, conhecido como "o sanfoneiro de Bolsonaro", fez o apelo no Palácio do Planalto, ao discursar na cerimônia em que tomou posse do cargo. Segundo ele, o setor não aguentará uma nova onda de fechamento da economia.

Ontem, o Tribunal de Justiça do Rio decidiu que a prefeitura de Armação de Búzios estabeleça o fechamento de hotéis, pousadas e outros estabelecimentos de hospedagem a partir de hoje. Os hotéis terão 72 horas para desocupar os quartos e estão proibidos de fazer novas reservas.

"Eu não posso, aqui, agora, [deixar] de aproveitar este momento para fazer um apelo. Nós vemos o exemplo hoje de Búzios, que foi fechada sem aviso, se não me engano por uma decisão burocrática de primeira instância. Nem do prefeito nem de governador", disse Machado. "O trade não aguenta uma decretação de um novo lockdown."

Na verdade, o ministro se equivocou: o TJ-RJ é uma corte de segunda instância, não de primeira.

Segundo Machado, o Brasil "foi um exemplo na América Latina em manutenção de emprego", com a perda de cerca de 25% dos empregos no setor turístico, enquanto outros países perderam de 60% a 70%.

Gilson, então, dirigiu-se ao governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), que estava no palco ao lado do presidente Jair...

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