Monarquia parlamentar

AutorWladimir Novaes Martinez
Ocupação do AutorAdvogado especialista em Direito Previdenciário
Páginas105-105

Page 105

"A monarquia foi uma invenção maravilhosa: antes de nascer, o mo-narca já tem poder. E, com esse poder, que é dito dado por Deus ou deuses, ele governa até morrer! Logo após, um de seus ilhos ou ilhas vem a lhe suceder! Que esperteza real, quantas manipulações mentais, geniais!" (Oseias Faustino Valentim)

Os sistemas de governo variam em demasia; cada gênero admite muitas espécies e isso deriva da história do país, da sua extensão territorial e de contingências políticas.

Interessa agora apenas um tipo de regime de governo, no caso adotado por grandes países, pela Austrália, Bélgica, Canadá, Noruega, Dinamarca, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Japão, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido e a Suécia.

Seguem o regime monárquico constitucional ou parlamentarista. Se consagrados é porque eles apresentam superioridade operacional em relação aos outros modos de governo, como é o caso da República pura e as suas variações.

Carece responder por que ao longo do tempo esses países admitem a presença do rei. Japoneses têm respeito pelo seu imperador. Qual a razão que leva os ingleses a custearam uma monarquia tão onerosa?

Talvez porque seja bonito ver a carruagem real dourada, muito colorida, puxada por uma quadrilha de belíssimos puros-sangues, ouvindo-se o God save the Queen, uma música realmente muito excitante e nacionalista.

O que levou Grace Kelly a querer esposar o princípe de Mônaco, Rainier III. Talvez vivenciar realmente o luxo dos casts de Hollywood.

Essa grandeza cinematográica não existe no Japão, mas ali a reverência ao chefe maior é bem maior. É um semideus. O General Mac Arthur, devidamente autorizado pelo Presidente Henry Truman...

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