Negociação de aluguel de ações bate recorde, aponta Economática

Movimento significa, em grande medida, que aumentaram as apostas na queda da bolsa A quantidade de negócios com aluguel de ações bateu recorde em março: foram 273.259 contratos, segundo dados compilados pela Economática. Isso significa, em grande medida, que aumentaram as apostas na queda da bolsa brasileira. No mesmo período, o Ibovespa acumulou perdas de 29,9%.

Os números são calculados a partir da análise das ações negociadas BTC (Banco de Títulos CBLC), operação em que investidores doam suas ações para outros investidores. Estes, que recebem o ativo, desejam apostar na baixa destes papéis.

Assim, o cálculo é feito considerando que, quanto mais ações estão sendo doadas (ou tomadas) para aluguel em relação ao total de papéis em circulação no mercado, maior a probabilidade de que o mercado esteja apostando em massa no recuo de um ativo.

O recorde anterior havia sido visto em janeiro, quando 199.728 contratos de aluguel foram movimentados.

Na época, questões geopolíticas no Oriente Médio e discussões sobre a eleição americana tomavam conta dos mercados e motivaram os investidores a apostar na baixa da bolsa, além de aumentar a busca por proteção. Nada comparado ao movimento de venda deflagrado com a crise do novo coronavírus, porém.

Além disso, em março também houve evolução do volume financeiro médio por contrato, que chegou aos R$ 402,7 mil, valor 21,09% inferior ao do mês de fevereiro.

É importante observar que o recuo se dá por conta da desvalorização das ações no período, não por uma...

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