Notas

AutorFlávio Saliba Cunha, Roberto Dutra Torres Júnior
Páginas111-120
Notas
[1] ALEXANDER, Jeffrey. O novo Movimento Teórico. Revista Brasileira de Ciências
Sociais. São Paulo, v. 2, n. 4, p. 5- 27, jun. 1987. p. 5.
[2] “Os textos antigos, insiste Merton, simplesmente não deveriam ser analisados dessa
maneira ‘deploravelmente inútil’. Ele oferece duas alternativas: uma do âmbito da
sistemática, a outra do âmbito da história. Do ponto de vista da ciência social, afirma que
os textos antigos devem ser tratados de maneira utilitária e não clássica.” (ALEXANDER,
Jefrey. A importância dos Clássicos. In: GIDDENS, Anthony & TURNER, Jonathan. Teoria
Social Hoje. São Paulo: UNESP, 1999. p. 29) Como observa Alexander, os esforços de
Merton em eliminar da teoria sociológica os conteúdos e as influências dos textos antigos,
principalmente quando estas se impõem de forma acrítica, foi o que levou o autor a
defender o abandono das contribuições clássicas como algo verdadeiramente significativo
para a sociologia. Dessa forma, apenas quando se tratar da história da disciplina, os
autores e os textos clássicos deveriam ser invocados, não podendo oferecer nenhuma
contribuição para o estudo de questões das quais a teoria sociológica pretende se ocupar.
Essa posição, afirma Alexander, está baseada em um pressuposto duvidoso, qual seja, o
de que a ciência social possui um grau de comutatividade suficiente para já ter incorporado
aquilo que nas contribuições clássicas tem validade para a sistemática da teoria
sociológica, não havendo nenhum motivo para se fazer referência aos autores ou aos
textos antigos em todo seu conjunto. Nesse ponto, estamos de acordo com Alexander, pois
está claro que a ciência social ainda não possui este grau de comutatividade. Os textos e
os autores clássicos devem, portanto, estar submetidos a leituras menos apologéticas.
Esse é o nosso propósito.
[3] CUNHA, Flávio Saliba. Mercado, Coesão Social e Cidadania. Cadernos de Ciências
Sociais. Belo Horizonte, v. 7, n. 10, p. 7-16, jul. 2000.
[4] MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Ed. Hucitec, 1989. p.
29.
[5] Ibidem, p. 29.
[6] COHEN, Percy. Estruturas Sociais e Sistemas Sociais. In: COHEN, Percy. Teoria Social
Moderna. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970. p. 149.
[7] COHEN. Op. cit., 1970. p. 149.
[8] MARX, Karl. Grundisse. Foundations of the Critique of Political Economy (Rogh Draft).
Harmondsworth: Penguin, 1973. p. 242.
[9] Ibidem, p. 243.
[10] A cisão entre cultura objetiva e cultura subjetiva só pode ser entendida se esclarecidos
os conceitos de vivência e de cultura. Este último se refere aos elementos não humanos

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