Nova pista surge no Caso Marielle e Anderson

Novas pistas podem levar ao responsável pela clonagem das placas do Cobalt utilizado na emboscada em que foram mortos, em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, informa o jornal O Globo. O crime completará mil dias na próxima terça-feira.

Segundo o jornal, Eduardo Almeida Nunes Siqueira, um morador da Muzema, favela dominada pela milícia, clonou um veículo do mesmo modelo entre janeiro e fevereiro de 2018. O advogado Bruno Castro, que defende Siqueira, é o mesmo que atua para o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson.

Siqueira admitiu que clonou vários veículos, entre eles um Cobalt prata 2014, semelhante ao usado no crime, diz a reportagem. A informação foi dada em depoimento à Delegacia e Homicídios da capital, em 3 de julho de 2018.

O assunto, porém, ficou esquecido até que o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, revisitou as páginas do processo. No depoimento, Siqueira conta que o Cobalt foi trocado por um Fiat Palio, em negociação com um miliciano conhecido como Pepa, da área de Curicica.

Perguntado se o veículo foi usado no assassinato, Siqueira disse não saber. Mas, ao ver as imagens da TV Globo do veículo, disse ter visto “grande semelhança”. Informou ter passado o automóvel para uma pessoa chamada Rafael e disse que não se lembrava das placas que clonou. Siqueira Está preso desde julho de 2018.

Advogado diz que defende Siqueira por...

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