Objetivo continua o mesmo, de redução paulatina de déficit primário, diz secretário de Orçamento

O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, afirmou que, mesmo com a revisão para cima da estimativa para o déficit primário da União neste ano, "ainda estamos muito aquém" da meta estabelecida de R$ 238 bilhões."O objetivo do governo continua o mesmo, de redução paulatina do déficit primário", disse o secretário em entrevista coletiva concedida para comentar o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado nesta sexta-feira (21) pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento.Bijos reiterou que a União segue tendo como objetivo zerar o déficit no ano que vem.Já a secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, reforçou que "praticamente metade" do "ligeiro aumento" na projeção de déficit primário para este ano pode ser explicado pelo acordo de compensação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Bijos detalhou que a compensação foi responsável por R$ 4,6 bilhões dos R$ 7,2 bilhões de alta na projeção de despesas primárias para 2023.Ele afirmou que uma "boa notícia" econômica foi a redução das projeções para Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Indice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Mas destacou que isso "não necessariamente se reflete em melhor desempenho fiscal". Ele mencionou como efeito, por exemplo, a redução de projeção da massa salarial.O secretário disse ainda que "todos os esforços de revisão de renúncias [fiscais] são uma forma também de cortar gastos". "Esse movimento já está acontecendo", disse.Durante a entrevista...

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