Petróleo Brent avança após China anunciar que vai flexibilizar lockdown

O petróleo Brent, a referência global, terminou a sessão desta segunda-feira (30) em alta, após informações sobre flexibilização das restrições nas cidades chinesas por causa da covid-19, o que renova as esperanças de melhora da demanda pela commodity. Ao mesmo tempo, o foco se mantém em reunião da União Europeia (UE), que busca resolver o impasse sobre a proposta para proibir as importações de petróleo russo. Em dia de feriado nos Estados Unidos, os contratos do WTI não têm o ajuste de fim de sessão.

No fim das negociações, na ICE, o contrato futuro mais líquido do petróleo tipo Brent, com vencimento em agosto, terminou em alta de 1,76%, a US$ 117,60 por barril, enquanto o contrato do Brent com vencimento em julho fechou em alta de 1,87%, cotado a US$ 121,67 o barril, nível não visto desde o início de março.

“Tendo superado a resistência de US$ 115, o Brent, agora, pode mirar a faixa de US$ 124”, disse Ole Hansen, estrategista-chefe de commodities do Saxo Bank, em nota. Já o contrato do petróleo tipo WTI, a referência americana, perto das 16h, tinha alta de 1,62%, a US$ 116,93 por barril, no mercado futuro da Nymex, depois de encerrar a última sexta-feira (27) no maior nível desde 11 de março. Vale lembrar que os mercados dos Estados Unidos estão fechados nesta segunda-feira em observância ao Memorial Day.

A escalada dos preços do petróleo ocorreu depois que Pequim relaxou as restrições da pandemia no domingo (29), declarando que o surto recente de covid-19 está sob controle. As autoridades também estão diminuindo gradualmente as restrições em Xangai, que sofreu um bloqueio de cerca de dois meses.

A China é o maior importador de petróleo do mundo e o mercado tem se preocupado com os impactos na demanda da commodity devido aos bloqueios à atividade econômica no país.

“A demanda dos principais compradores de petróleo provavelmente vai aumentar num momento em que a oferta global e as cadeias de suprimentos foram severamente interrompidas por sanções contra a Rússia”, acrescentou...

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