Prefácio

AutorNehemias Domingos de Melo
PáginasXI-XIII
PREFÁCIO
Gosto de ler de tudo um pouco. Tenho especial interesse pelas obras jurídicas,
mas gosto de ler contos, poesias, romances, jornais, revistas, quadrinhos e até
letreiros de outdoors feitos para o marketing de produtos. Admiro a capacidade
humana de criação de riquezas, de cognição e de expressão. Cada um ao seu
jeito e modo.
Gosto de ler, especialmente, os prefácios e apresentações das obras. Acho
divertidos, instigantes e, em regra, mostram sempre um pouco mais das carac-
terísticas pessoais do autor e sua obra.
Foi com imensa alegria que aceitei o convite de prefaciar as lições sobre
contratos do meu amigo, o Dr. Nehemias Domingos de Melo. Alegria porque é
sempre muito bom saber que estamos rodeados de amigos, que fazem a nossa
vida mais interessante e tranquila.
Li pela primeira vez um livro do Dr. Nehemias em 2006, ocasião em que ele
pretendia publicar Dano moral trabalhista, obra muito bem escrita, com todas
as ferramentas necessárias ao prossional do Direito para solucionar questões
ligadas ao tema. Chamou-me a atenção o fato de o autor conseguir unir linguagem
clara com profundidade e exemplos práticos necessários ao desenvolvimento
do tema. A obra foi publicada e, como não poderia deixar de ser, foi um sucesso,
estando com a terceira edição esgotada.
Mais tarde, o Dr. Nehemias condenciou a vontade de fazer uma coleção
que abrangesse todos os temas de Direito Civil, e que instigasse o aluno ao estudo
de tão nobre disciplina.
É fato, costumeiramente, nos primeiros anos da graduação, os alunos cam
enamorados pelo Direito Penal, pelas discussões cientícas (algumas ideológicas)
das espécies de delitos e das funções das penas, e pela ideia de aplicação justa de
penalidade pelo delito cometido. Comigo não foi diferente. Quando estudante,
o Direito Penal e as suas belas teorias logo me chamaram a atenção.
No entanto, confesso que as primeiras impressões sobre o estudo do Direito
Civil me foram particularmente estimulantes. Estudar a pessoa e suas relações
com as outras pessoas, bem como os limites do poder do Estado nessas relações,
é, sem dúvida, tarefa árdua, mas encantadora.

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