Proposta de redução dos salários deveria vir de Bolsonaro, afirma Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reforçou nesta quarta-feira que o Parlamento aceitaria debater eventual redução salarial dos servidores dos três Poderes para gerar receita para a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores informais por mais dois meses. Ele destacou que a proposta deve partir do presidente Jair Bolsonaro, que deve se sentar com os representantes dos outros Poderes.

Ontem, Bolsonaro disse que estaria disposto a prorrogar a manter o valor de R$ 600 nas duas parcelas adicionais do benefício desde que os parlamentares aceitassem uma redução de salário. Maia rebateu mais uma vez afirmando que “a conta não fecha”.

“Essa proposta dele deveria vir como uma proposta com o apoio de todos os servidores federais, do Executivo, do presidente, dos seus ministros, dos servidores, todos que ganham acima de R$ 10 mil, R$ 15 mil, e todos aqueles que não estejam diretamente ligados ao enfrentamento ao combate ao coronavírus. Isso tem que ser feito de forma racional, preparada direito. Da forma como ele colocou, não vai fechar a conta”, afirmou Maia, em entrevista à Rádio Gaúcha.

O deputado do DEM lembrou que o assunto precisa ser debatido, já que o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse, no início da pandemia, que não havia necessidade de redução salarial dos servidores. Ele citou ainda a resistência em setores do Poder Judiciário e do próprio Legislativo. “Se o presidente quiser fazer a proposta, tem que reunir os Poderes na mesa e organizar. O governo faz uma proposta, a gente analisa. Tenho certeza que a intenção majoritária do Parlamento é resolver a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial”

Sobre a mudança temporária no formato e no horário de divulgação de dados do coronavírus pelo Ministério da Saúde, Maia voltou a criticar o movimento. “Da forma como...

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