Ranking De Produtividade Dos Membros Do Judiciário, Executivo E Legislativo

AutorLuiz Guilherme Marques
Páginas558-558
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dos MEMbros do judiciário,
EXEcutiVo E lEGislatiVo
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Consultor Jurídico (www.conjur.com.br) publicou, em 08/06/2008,
um informativo de autoria da jornalista ALINE PINHEIRO intitulado
Ranking da produtividade Números divulgados pelo TRF-3 em site desagrada juízes:
Pela primeira vez, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região divulgou no seu site
um ranking dos juízes mais produtivos. A lista, feita pela Corregedoria-Geral do
tribunal, mostra quantas decisões o juiz concedeu no ano de 2007 e em que lugar cou
no ranking. Aqueles que decidiram de menos caram fora do ranking. “Os que não
entraram é porque caram abaixo da média que a Corregedoria considera razoável”,
explicou André Nabarrete, corregedor-geral do TRF-3.
Registrei o seguinte no espaço destinados aos comentários:
Não sei se estarei fazendo uma comparação de mau gosto, mas talvez sirva para ilus-
trar o meu pensamento.
Houve um advogado que, em todos os processos de homicídio em que atuava como
defensor, requeria a exumação do cadáver da vítima.
E quem sofria com as diligências era naturalmente o perito médico-legista, obrigado a
suportar o odor de corpos em decomposição...
Em determinado caso, o perito, já sem paciência com o impertinente defensor, escreveu
uma cota dizendo, em outros termos, que, devido aos abusivos requerimentos do ilustre
advogado, ele, perito, somente faria a exumação se o ilustre defensor estivesse presente.
O advogado compareceu, não conseguiu permanecer até o nal da diligência e nunca
mais pediu a exumação de cadáveres...
O que pretendo dizer é que a ideia do ranking de produtividade dos juízes é excelente.
Deve-se, na verdade, fazer um ranking a nível nacional, mas um detalhe considero
importante: dele devem constar todos os membros do Judiciário (não só os magistrados
de 1º grau), mas também desembargadores e ministros de Tribunais Superiores, além,
é claro, dos corregedores, vice-corregedores, presidentes e vice-presidentes de Tribunais e
conselheiros do Conselho Nacional de Justiça, naturalmente.
Também deve-se fazer um ranking de produtividade (a nível nacional) dos membros
do Executivo e Legislativo.
Na verdade, estamos todos “no mesmo barco”, ou seja, todos devemos prestar contas ao povo.
Não se deve determinar que apenas os peritos médico-legistas (ou sejam, os juízes de 1º
grau) sintam o odor dos cadáveres...
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