Recordações da convivência com jusinternacionalistas
| Páginas | 431-446 |
Capítulo XIV
RECORDAÇÕES DA CONVIVÊNCIA
COM JUSINTERNACIONALISTAS
Sumário: I. Introdução. II. Recordações de J.A. Carrillo Salcedo. III.
Recordações de G.E. do Nascimento e Silva. IV. Recordações de B. B outros-
Ghali. V. Recordações de A.-Ch. Kiss. VI. Recordações de R. Aron.
I. INTRODUÇÃO.
Não poderia deixar de aqui consignar as recordações de minha convivên-
cia com jusinterrnacionalistas que, atuantes ao longo das últimas décadas no
cenário internacional, estiveram particularmente atentos ao labor dos tribu-
nais internacionais, ou mesmo em contato com estes. O relato que segue no
presente capítulo tem a forma de tributos que prestei a cada um deles, quando
de seus respectivos falecimentos1. Cada um deles estudou questões da maior
relevância ao ordenamento jurídico internacional da atualidade, em que atua-
ram: rero-me a Juan Antonio Carrillo Salcedo, Geraldo Eulálio do Nascimen-
to e Silva, Boutros Boutros-Ghali, Alexandre-Charles Kiss, e Raymond Aron.
II. RECORDAÇÕES DE J.A. CARRILLO SALCEDO2.
HAIA – O direito internacional contemporâneo vem de sofrer uma gran-
de perda, com o falecimento, na manhã de sábado, dia 19 de janeiro de 2013,
na capital sevilhana, de Juan Antonio Carrillo Salcedo, Professor Emérito de
Direito Internacional da Universidade de Sevilha, e um dos maiores jusinter-
nacionalistas da atualidade. Para os que tivemos a satisfação de conhecê-lo e
de com ele conviver, trata-se de uma perda irreparável. Nas três últimas déca-
das, brindou-me com sua constante e el amizade, e juntos compartilhamos os
1 A estes poderia eu também agregar uma referência aos tributos que também prestei a
distinguidos acadêmicos atuantes no ambiente acadêmico em nosso próprio país, o Brasil,
aos quais estive sempre ligado por fortes laços de amizade pessoal, como Celso D. de
Albuquerque Mello (UERJ) e Washington P. Albino de Souza (UFMG).
2 A.A. Cançado Trindade, “Tributo a Carrillo Salcedo”, Correio Braziliense – Suplemento
`Direito e Justiça´, Brasília, 04.02. 2013, p. 1.
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