Renner antecipa Black Friday, e vê cenário com menos remarcações

A Lojas Renner trabalha com a expectativa de que as margens bruta e Ebitda, que mede lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, voltem a acelerar no fim do ano, mas ainda não alcançando o mesmo patamar do ano anterior. A empresa esteve nesta tarde em teleconferência de resultados com analistas.

Os dois índices caíram de julho a setembro, com queda de 6,6% na margem bruta (para 47,7%) e de 12,2% (para 0,8%) na margem Ebitda do braço de varejo. Segundo o presidente da empresa, Fabio Faccio, está ocorrendo uma convergência das taxas para índices anteriores, mas isso ocorre gradualmente, afirmou, sem mencionar projeções.

A normalização das promoções na área de vestuário e o fato de o grupo atuar em outros segmentos, como decoração, com competição menos acirrada em algumas categorias (vistas como diferencial da empresa) têm peso nessa lógica mencionada pelo comando.

A executiva Paula Picinini, diretora de relações com investidores, disse que as vendas em setembro já retomaram para níveis dentro da meta de empresa, e o quarto trimestre pode ter desempenho mais perto da normalidade.

O último trimestre do ano, ainda segundo ela, pode ter margens mais normalizadas. Com a chegada da nova coleção primavera/verão, há cerca de dois meses, o ritmo de remarcações foi perdendo força após o fim de agosto.

Sobre a operação digital, a companhia informou que cerca de 20% das vendas on-line vêm sendo atendidas a partir dos estoques de lojas, sendo que 15% destas entregas são oriundas das lojas e dos centros de...

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