Restrição de horário é jogar contra, diz Fecomercio sobre fase amarela em SP

A restrição de horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo é vista com preocupação pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Todos os municípios estão, agora, na fase amarela do Plano São Paulo anunciada hoje pelo governador João Doria (PSDB), inclusive a capital, que estava com regras mais flexíveis da fase verde.

Na fase amarela, o horário de funcionamento de lojas, serviços, restaurantes e shoppings centers passa de 12h para 10h diárias. Segundo o assessor econômico da Fecomercio-SP, Fábio Pina, a federação participou desde o começo da elaboração do Plano, mas sempre houve a divergência quanto ao horário de funcionamento.

“Quanto maior a amplitude dos horários, menor a possibilidade aglomeração, seja nas lojas, pelos consumidores, ou no transporte, com os trabalhadores se deslocando”, diz Pina. Para ele, restringir o horário é “jogar ao contrário” do controle da contaminação por covid-19.

“O comércio está aberto desde agosto e o repique de casos é recente. Então não vem do varejo. E se o efeito de um horário maior é mínimo, é mais um sinal de que o aumento de índice de contaminação não vem do comércio”, avalia o assessor da Fecomercio-SP. Para ele, o que se pode observar é um relaxamento da sociedade, que tem ficado mais “cansada” da quarentena mais prolongada do que se previa.

“Vamos submeter setores a uma restrição não necessária e ainda não ter o benefício do controle da doença”...

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