Saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,6% em setembro, diz Febraban

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,6% em setembro, registrando o oitavo avanço mensal seguido, segundo a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban, divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central.

Segundo o levantamento, o destaque deverá vir da carteira destinada às famílias, que deve avançar 1,8% no mês, “beneficiada pela retomada das atividades econômicas e pela recuperação do mercado de trabalho, que estimulam, em especial, as linhas de consumo e de crédito pessoal”.

Desta forma, o ritmo de expansão anual da carteira Pessoa Física deve seguir acelerando, de 18,8% para 19,1%, o maior desde novembro de 2011 (+19,8%), diz a entidade. Entretanto, a elevada base de comparação deve fazer com que o ritmo de expansão anual da carteira total de crédito mostre nova desaceleração, de 15,9% para 15,3%.

“Diante de elevado ritmo de crescimento, é natural a acomodação das taxas. Ainda assim, a expansão anual da carteira de crédito mantém-se em um patamar bastante elevado, mostrando que a oferta de crédito segue forte e contribuindo positivamente para a retomada da atividade econômica”, afirma, em nota, Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da federação.

O bom desempenho do crédito às famílias deve ser visto nos dois segmentos, de acordo com a pesquisa. A carteira livre deve avançar 1,9%, enquanto a carteira com recursos direcionados deve mostrar alta de 1,6%, novamente impulsionada pela elevada demanda pelos créditos imobiliário e rural.

Sardenberg destaca ainda o bom desempenho esperado para a carteira Pessoa Jurídica, que deverá avançar 1,3% em setembro, puxada pela carteira livre (+1,6%). “Além de impulsionada pela retomada da economia, contará com a sazonalidade favorável de modalidades voltadas para fluxo de caixa, como descontos de duplicatas e recebíveis e antecipação de faturas de cartão”, afirma, no comunicado. “É interessante observar que a relativa piora nas expectativas de crescimento ainda...

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