Setor público consolidado tem déficit primário de R$ 20,541 bi em setembro

O setor público consolidado fechou setembro com déficit primário de R$ 20,541 bilhões. Em setembro do ano passado o resultado tinha sido deficitário em R$ 21,259 bilhões.

No ano, o governo registra um déficit de R$ 42,491 bilhões. Em 12 meses até setembro, o que se tem é um déficit primário acumulado de R$ 91,428 bilhões ou 1,29% do Produto Interno Bruto (PIB), vindo de 1,36% em agosto.

O resultado do mês reflete um déficit do governo central de R$ 20,631 bilhões e um superávit de R$ 170 milhões dos Estados, municípios e suas respectivas estatais.

A meta para o setor público consolidado em 2019 é um déficit de R$ 132 bilhões.

Resultado nominal

No conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros, houve déficit de R$ 45,920 bilhões em setembro. Um ano antes o resultado tinha sido deficitário em R$ 39,173 bilhões.

O resultado do mês reflete um déficit primário de R$ 20,541 bilhões e uma conta de juros de R$ 25,379 bilhões.

No ano, o déficit nominal é de R$ 326,679 bilhões, em comparação com R$ 487,663 bilhões no mesmo período do ano passado. Em 12 meses até setembro, o déficit nominal é de R$ 451,458 bilhões, ou 6,39% do PIB, após marcar 6,32% em agosto. A conta de juros, no mesmo período, soma R$ 360,030 bilhões, ou 5,1% do PIB, vinda de 4,96% em agosto.

Os dados não incluem Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.

Dívida

A dívida líquida do setor público não financeiro aumentou de R$ 3,862 trilhões, ou 54,8% do PIB, em agosto para R$ 3,908 trilhões, ou 55,3% do PIB, em setembro.

De acordo com o Banco Central, a dívida sobe 1,2 ponto percentual no ano, sendo que a incorporação de juros soma 4 pontos, a desvalorização do dólar tira 1,2 ponto, o superávit primário soma 0,6 ponto e o crescimento do PIB tira 1,8 ponto.

O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.

A dívida bruta dos governos no Brasil caiu de R$ 5,61 trilhões em agosto para R$ 5,58 trilhões em setembro, segundo os dados do BC. Em relação ao PIB, a dívida bruta variou de 79,8% para 79,0% do PIB.

Entre os fatores condicionantes, destacam-se os...

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