Para Sindipeças, flexibilização das regras do Mercosul pode retardar acordo com UE

A crise que envolve o Mercosul e as perspectivas de os países virem a assinar acordos comerciais fora do bloco preocupam a indústria de autopeças. Para o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes Automotivos (Sindipeças), Dan Ioschpe, o maior custo caso o Mercosul “se desmanche” será perder o que já foi discutido para fechar um acordo do bloco com a União Europeia.

Para o dirigente, um acordo com os europeus é o “empurrão” que a América do Sul precisa para agilizar entendimentos com outras regiões. “Conseguiríamos rapidamente inserir nossa região nas agendas de competitividade e, no dia seguinte, poderíamos começar a negociar com Japão, Coreia do Sul ou América do Norte”, destacou.

Segundo Ioschpe, pensar num acordo que daqui a alguns anos isentará de Imposto de Importação veículos e peças fabricados na Europa é a prova de que “não falta coragem ao nosso setor”.

Para o dirigente, a discussão em torno do Mercosul em si acabou por tirar do foco um acordo importante como é o que vinha sendo...

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