Suécia indica em relatório estratégico que vai pedir adesão à Otan

A Suécia indicou nesta sexta-feira (13) que deve pedir para aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), seguindo os passos anunciados ontem pela vizinha Finlândia, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

A indicação foi dada na apresentação de um relatório estratégico ao Parlamento sueco, um documento que delineou os benefícios da adesão à aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Seis dos oito partidos declaram apoio ao texto, o que abre caminho para que o país se candidate formalmente à Otan na próxima semana.

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, disse hoje que a entrada na Otan elevaria os eventuais custos de um ataque ao país e ainda aumentaria a segurança no Mar Báltico.

“Ser militarmente não alinhada serviu bem à Suécia. Mas devemos considerar que temos uma nova situação desde 24 de fevereiro”, afirmou Linde em entrevista coletiva, citando a data da invasão da Ucrânia pela Rússia.

O Partido Social-Democrata da Suécia, que transformou a política de não alinhamento em parte de sua identidade, decidirá no domingo se pedirá a adesão à Otan. No dia seguinte, a proposta deverá ser discutida pela primeira-ministra do país, Magdalena Andersson, líder da legenda, com o restante do gabinete de governo.

A expectativa é que Suécia e Finlândia enviem formalmente suas candidaturas à aliança militar entre terça e quarta-feira, quando o presidente finlandês, Sauli Niinistö, fará...

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