Tenda aposta em retomada de rentabilidade e programas habitacionais podem ajudar

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira (10), para comentar o balanço do quarto trimestre e de 2022, o diretor-financeiro da Tenda, Luiz Mauricio Garcia, reforçou que vê o ano de 2023 como uma transição, para que a companhia possa voltar a ter rentabilidade.A Tenda apresentou prejuízo líquido de R$ 547,3 milhões em 2022, ante R$ 191,5 milhões em 2021. No quarto trimestre, o prejuízo foi de R$ 155,1 milhões, melhora antes os R$ 268,5 milhões do mesmo período do ano anterior.Em busca dessa rentabilidade, a empresa reduziu seu patamar de lançamentos no ano passado. Em 2021, foram 21 mil unidades. Em 2022, apenas 12 mil. Segundo Garcia, o quarto trimestre mostrou que há confiança para começar a ampliar novamente esse número.Rodrigo Osmo, presidente da incorporadora, reforçou que a Alea, marca de loteamentos e casas da Tenda, com produção industrializada, tem o "grande objetivo de ganhar escala" em 2023.A companhia tem "andado de lado" nos últimos anos, disse Osmo, com cerca de 400 unidades lançadas, e gerou prejuízo líquido de R$ 80 milhões no ano passado."É oriundo de não conseguir amortizar o investimento feito na fábrica, tem aluguel e depreciação alta, tem funcionários estabelecidos", disse Osmo. "Ela é competitiva em volume alto de produção e não-competitiva com volume baixo".A Alea tem uma meta de atingir 10 mil unidades anuais até 2026. Nesse sentido, começou a fazer parceria com loteadores, para acelerar o processo de aprovação dos...

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