UE anunciam sanções contra China por violações de direitos humanos em Xinjiang

A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira sanções contra quatro autoridades chinesas e uma empresa do país por considerar que elas violaram os direitos humanos da minoria muçulmana uigur na província de Xinjiang, no noroeste da China.

A UE não aplica sanções à China por questões relacionadas aos direitos humanos desde 1989, ano em que ocorreu o Massacre da Praça da Paz Celestial. Desta vez, entre os alvos estão Cheng Mingguo, diretor do Departamento de Segurança Pública de Xinjiang, e Zhu Hailun, ex-governador da província, que terão ativos sob jurisdição do bloco congelados e serão proibidos de viajar para a região.

A decisão de sancionar a China foi tomada pelos ministros das Relações Exteriores da UE. Eles também concordaram em aplicar outras punições contra indivíduos e empresas de países como Coreia do Norte, Rússia, Líbia, Eritreia e Sudão do Sul.

Além disso, 11 pessoas envolvidas no golpe militar de Mianmar e na repressão violenta aos protestos registrados no país também foram incluídas na lista de sanções da UE.

A ação da UE faz parte de um novo regime para punir abusos dos direitos humanos em diferentes países. O bloco utilizou o mecanismo pela primeira vez contra a Rússia, no início deste ano, após a prisão do líder da oposição ao Kremlin, Alexei Navalny.

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