Valdemar entrou na mira da PF após questionar resultado das eleições no TSE

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entrou na mira da Polícia Federal (PF) após o partido questionar, formalmente, em novembro de 2022, o resultado das eleições presidenciais. Ele foi alvo de buscas nesta quinta-feira (8) e acabou preso por porte ilegal de arma.Após a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o partido do então presidente Jair Bolsonaro apresentou uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmando que uma auditoria paralela teria encontrado irregularidades em urnas eletrônicas de modelos antigos usadas no pleito.A estratégia, segundo a PF, "configuraria o ato último do grupo para insurgir-se formalmente contra o resultado das eleições presidenciais". A medida teria como objetivo "antecipar fundamento à execução de um golpe de Estado, inclusive sob a alegação de esgotamento dos meios legais de contestação do resultado".Para a PF, esse seria mais um passo para "reforçar o discurso de atuação ilícita do Poder Judiciário para impedir a reeleição" de Bolsonaro.A PF lembrou que o partido sabia que a representação seria prontamente arquivada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, mas, mesmo assim, insistiu na medida. "Mesmo os investigados tendo ciência da chance remota de êxito, a estratégia adotada teve a finalidade de servir de fundamento para a tentativa de execução do golpe de Estado, que estava em curso desde novembro de 2022.""A contestação formal ao resultado das eleições por um partido político juntamente com a disseminação da narrativa falsa por meio de influenciadores digitais e alguns integrantes da mídia tradicional, com forte penetração em parcela da população ligada à direita do espectro político manteve o discurso de uma atuação do Poder Judiciário, especialmente do STF e do...

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