Venda no varejo caiu em agosto por inflação, renda e base de comparação forte, diz IBGE

A base de comparação elevada em função de altas em meses anteriores, a inflação e o mercado de trabalho ainda sob impacto da pandemia são alguns dos fatores que ajudam a explicar a queda de 3,1% das vendas no varejo, na passagem entre julho e agosto, na avaliação do gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), Cristiano Santos.

O recuo de 3,1% de agosto foi o mais intenso para o mês da série histórica da pesquisa, iniciada em 2000, e o terceiro pior considerando todos os meses.

“Vários elementos em conjunto contribuem para a taxa negativa. O primeiro é a trajetória anterior, que fez com que o patamar do comércio ficasse mais elevado e muito próximo do recorde. A inflação também continua sendo importante para o resultado, isso fica claro quando se compara com a receita. Também chama a atenção o mercado de trabalho. Teve queda na taxa de desocupação, mas maior ainda na renda. E isso tira capacidade de consumo”, afirma Santos.

Em dois setores esse efeito dos preços mais altos se mostra de forma mais expressiva no desempenho: de hipermercados e...

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