O que você precisa saber e acompanhar nesta segunda

Os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliaram que “diversas medidas de inflação subjacente estão em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária”, mostrou ata da reunião de semana passada do colegiado, divulgada nesta manhã. O documento diz, porém, que a possível interação entre deterioração externa com frustração com reformas pode ameaçar a queda do juro estrutural. Os dados disponíveis sobre a atividade econômica global já mostram uma contração "extremamente" significativa causada pela pandemia do coronavírus, afirmou o Copom. Ao contrário de outras vezes, em que a ata da reunião do Copom foi divulgada na terça-feira, a autoridade monetária adiantou o documento para esta segunda. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, faz uma apresentação e concede entrevista coletiva virtual nesta manhã. Segundo Campos, as medidas já adotadas de liberação de liquidez têm impacto de R$ 1,2 trilhão e o BC estuda mais medidas para fazer frente ao impacto econômico da pandemia. Enquanto isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, faz uma reunião de monitoramento dos impactos da epidemia. Mais tarde, despacha com o presidente jair Bolsonaro. Ontem, o BNDES anunciou um plano de R$ 55 bilhões para tentar conter danos mais fortes trazidos pelo vírus. Há expectativa entre os agentes sobre novas medidas que possam ser anunciadas por Guedes.

A mediana das projeções do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 registrou a sexta queda consecutiva, de 1,68% para 1,48%, no Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada. O corte reflete as mudanças nas expectativas anunciados por instituições financeiras nas últimas semanas, após o aumento dos receios quanto aos efeitos da epidemia de coronavírus na economia mundial e no Brasil. Algumas casas já projetam forte retração para 2020.

As bolsas asiáticas fecharam em queda generalizada, com exceção de Tóquio, e as da Europa operam em baixa nesta manhã após o impasse nas negociações entre democratas e republicanos no Senado dos EUA sobre um novo pacote de estímulos para conter o impacto da epidemia de coronavírus sobre a economia. Em Nova York, os futuros de ações chegaram a ser suspensos de madrugada após perderem mais de 5%. Hoje, a Bolsa de Valores de Nova York opera pela primeira vez sem humanos em 228 anos. O petróleo abre a...

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